O ideal mais alto é não pecar

Deixem todo costume imoral e toda má conduta. Aceitem com humildade a mensagem que Deus planta no coração de vocês. (Tg 1.21)

Tiago exorta os irmãos a se desfazerem de algumas coisas, a se livrarem de algumas coisas, a deixarem algumas coisas, a rejeitarem algumas coisas. Eles não devem conviver com elas nem suportá-las. É independência ou morte! Embora amável (ele já os chamou duas vezes de “queridos irmãos”), Tiago entrega o recado inteiro, sem cortes ou animosidades.

Quais são as coisas a que os irmãos devem renunciar? Aproveitando as diversas traduções, o leque todo é: o povo de Deus espalhado pelo mundo inteiro deve despojar-se de toda conduta imoral, de toda impureza moral, de qualquer imundície, de qualquer mentira. E também de todo acúmulo, de todo excesso, de todo resquício, de todo sinal, de todo tipo, de todo transbordamento e de todo vestígio de maldade.

O padrão de conduta exigido é muito elevado e difícil de cumprir. No entanto, não é por isso que Tiago e os demais escritores do Novo Testamento vão baixá-lo. Tudo isso pode ser resumido numa frase muito curta que aparece no Antigo testamento (Lv 11.44) e que é transcrita por Pedro na Primeira Carta: “Sejam santos porque eu sou santo” (1Pe 1.16).

O pecado em todas as áreas deve ser evitado, deixado de lado, vencido, amaldiçoado e abominado. Porém, ele não deve se transformar numa ideia fixa. Em caso de alguma fraqueza, queda ou acontecimento desagradável, a pessoa não deve afrouxar as normas de conduta, relaxar o comportamento, contemporizar o alvo ou desistir de acertar. O procedimento certo é admitir o deslize, arrepender-se dele, confessá-lo, pedir o perdão de Deus e dos irmãos, aceitar o perdão e a purificação que a verdadeira confissão produz, levantar-se outra vez, continuar a caminhada e saber que os irmãos do mundo inteiro também vivenciam as mesmas quedas.

Aceitando a mensagem de Deus no coração, encontro recursos para não pecar!

Fonte: Devocionais Ultimato

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