Você já falou de Jesus para o seu filho hoje?

“Eu pedi esta criança a Deus, o Senhor, e ele me deu o que pedi. Por isso agora eu estou dedicando este menino ao Senhor. Enquanto ele viver, pertencerá ao SENHOR. Então eles adoraram a Deus ali” (1 Samuel 1.27-28 – NTLH).

Temos vivido um tempo em que o direito de ser feliz vem sendo usado como pretexto para uma vida de liberdade sem limites. Uso de drogas, sexo livre, ideologias de gêneros, entre outras coisas, tem sido ensinado aos nossos filhos pelas mídias em geral e até mesmo nas escolas como algo que está acima de quaisquer valores familiares, morais ou religiosos. Afinal, o importante é ser feliz, não importa como.

Esse contexto nos desafia a proteger nossos filhos de ideologias imorais e mundanas, a ensiná-los a trilhar um caminho totalmente na contramão do mundo. E isso não é papel exclusivo da igreja. Na verdade, não é papel da igreja. É nosso!

Tenho duas filhas, de dezoito e treze anos. Ambas, pela graça de Deus, são tementes a Ele. Mas, minha primogênita, ao longo de sua vida, tem demonstrado isso de forma especial.

Tive dificuldade em engravidar e sempre orei a Deus que me desse a graça de ser mãe, a qual Ele me concedeu após quatro anos de tentativas. Aos três meses de gestação tive um descolamento de placenta e quase perdi meu bebê. Naquele momento de desespero, clamei a Deus que não tirasse minha filha de mim, me comprometendo a consagrá-la a Ele, ensinando-a a viver nos seus caminhos. E assim foi.

Ela sempre gostou de ir à igreja e sempre viveu e agiu dentro dos princípios que ensinamos. Contudo, prestes a completar quinze anos ela ainda não havia se batizado. Queria muito que fosse uma iniciativa dela, mas ela não tocava no assunto.

Um dia, voltando do colégio, ouvíamos no carro o louvor “Tomou o meu lugar”, da Alessandra Samadello. Senti que aquele era momento de falar de Jesus para minha filha de forma incisiva. Queria que ela sentisse o mesmo que eu em relação ao amor de Deus. E ali mesmo preguei para ela de uma forma que nunca havia pregado a ninguém. Falei do amor de Jesus, do fato de Ele ter deixado toda a sua Glória para sofrer de maneira indescritível e morrer por nós, pecadores, por mim e por ela muito antes de existirmos. Disse que, se Ele não tivesse feito isso, sequer estaríamos aqui. Vi que seus olhos atentos ficaram marejados em lágrimas, mas ela não disse uma palavra. Apenas acenou que sim com a cabeça quando a questionei se havia entendido o que eu disse.

No dia seguinte, ao entrarmos no carro para irmos à escola ela me disse: “Mãe, pensei no que me disse ontem e tomei uma decisão, quero me batizar!”

Nem preciso dizer o quanto aquela decisão encheu meu coração de alegria, mas percebi que o crucial para que ela fosse tomada foi nossa conversa do dia anterior.

Precisamos sim criar nossos filhos nos caminhos do Senhor, acostuma-los a ir à igreja, a orar, louvar a Deus. Contudo devemos falar para eles do amor de Jesus, da importância de entender o Evangelho e vivê-lo fervorosamente.

Recentemente minha filha completou dezoito anos. Dias antes, após terminar um namoro, ela me disse: “Mãe, nesse momento eu quero namorar só com Jesus. Quero buscá-lo mais, conhecê-lo mais, e não quero que nada tire minha atenção disso.”

Louvado seja Deus!!!

E você? Já falou de Jesus para o seu filho hoje?

Fonte: FESOFAP

 

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