VÊ SE HÁ EM MIM alguma tendência de fantasiar e imaginar coisas catastróficas, que não são reais, mas que me colocam para baixo e me fazem crer que não sou capaz de lidar com determinada situação
VÊ SE HÁ EM MIM alguma negatividade, fruto de eventos passados e traumáticos, influenciando a minha interpretação da existência, bem como a minha relação com ela.
VÊ SE HÁ EM MIM alguma inveja, aquele desejo adoecido de ter a mente, o saber, as emoções, o jeito, o modo, a alegria, as ideias e até mesmo a alma de quem eu admiro.
VÊ SE HÁ EM MIM alguma mentira nas minhas conversas, nas minhas críticas, nos meus elogios, nas minhas declarações de amor, na minha bondade, na minha adoração.
VÊ SE HÁ EM MIM alguma prudência excessiva, que não me deixa ver o bem em nada e em ninguém e que me faz achar que há sempre alguma coisa oculta nos gestos e nas falas de quem está ao meu redor.
VÊ SE HÁ EM MIM alguma ideia fixa ou alguma mania de só querer subir na posição social, na quantidade de bens acumulados, no conceito dos outros e assim por diante.
VÊ SE HÁ EM MIM alguma segurança demasiada que me leva a fazer declarações descabidas como a daquele pastor da Ásia Menor: “Eu sou rico, faço e aconteço, não preciso de nada e nem de ninguém” (Ap 3:17).
VÊ SE HÁ EM MIM enfim, algum vazamento de fé, de ânimo, de alegria, de bondade, de persistência, de saúde emocional, de paciência, de disposição, de esperança, de ética, de vida.
“Investiga a minha vida, ó Deus, descobre tudo a meu respeito. Interroga-me, testa-me. Assim, terás uma ideia clara de quem sou. Vê por ti mesmo se fiz alguma coisa errada e, então, guia-me pela estrada que conduz à vida eterna” (Sl 139:23-24).
Por Genilson Soares da Silva
Sem comentários