É possível viver livre, iluminado e iluminando a muitos. Mas isto não quer dizer perfeição humana. Jamais seremos perfeitos por méritos próprios. O andarmos na luz é um propósito de comunhão com Deus e o próximo, na dependência santa do sangue de Jesus. Por outro lado, também não significa vivermos sem limites, sem reconhecermos a nossa natureza pecaminosa. A graça não elimina a obediência possível da nossa parte. A graça significa doação imerecida, mas com responsabilidade.
Há também a boa notícia de sermos amados por Deus apesar de nossas imperfeições. Ele sabe tudo sobre nós e ainda assim, não nos desampara. Não há necessidade de vivermos fugindo de nós mesmos ou tentar esconder nossos erros do Pai. Devemos honestamente dizer tudo a Ele (confissão) e confiar no Seu amor. Ele não somente nos perdoará, como também trabalhará em nossa natureza para limpá-la totalmente.
Vale a pena conferir as palavras do Apóstolo João as quais nos confere o elogio de sermos “filhinhos”:
“E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva nenhuma. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade; mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” – 1 João 1.5-2:2.
Confiemos tudo naquEle que deseja ser nossa fonte de luz, fidelidade, perdão, purificação e intercessão.
Por: Pr. Elias Alves
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