Quando o amor prevalece

(1 João 4)

O amor descrito na primeira carta de João capítulo 4, em grego é ágape. E ágape conforme William Barclay “É um estado não somente do coração, mas também da mente; faz parte dos sentimentos, emoções, e também da vontade. Não é alguma coisa que simplesmente acontece e que não podemos evitar; é algo que temos de desejar. Não é algo com quem não temos nada a fazer; é uma conquista e uma realização. Na realidade, tem sido dito que, em pelo menos um dos aspectos, ágape é a capacidade, o poder e a determinação de amar as pessoas das quais não gostamos.”

Assim podemos entender:

– Que o amor é espiritual e revela a natureza do próprio Deus – “Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” – vs. 7 e 8.

– Que a maior revelação universal do amor de Deus foi a vinda de Jesus a este mundo para que por Ele pudéssemos viver – “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.” – v. 9.

– Que na humanização de Jesus, Ele penetrou os porões da miséria humana para poder resgatar os que O aceitarem – “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” – v. 10.

– Que temos por isso a responsabilidade de amar generosamente o nosso semelhante – “Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros.” v. 11.

– Que o amor de Deus é o ideal de perfeição – “Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.” – v. 12.

– Que o amor de Deus é o ideal de permanência nEle – “Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.” v. 16.

– Que o amor de Deus produz força para enfrentarmos o juízo – “Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele.” – v. 17.

– Que o amor de Deus produz vitória sobre o medo e a covardia – “No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.” v. 18.

– Que amamos o Senhor somente por que Seu amor incondicional nos alcançou primeiro, quando vivíamos ainda no domínio do pecado (Romanos 5.8) – “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” v. 19.

– Que toda ação de amor é a visibilidade de um Deus invisível – “Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.” v. 20.

– Que amar as pessoas é um mandamento do Senhor – “Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” V. 21.

 Que o amor de Deus, que é maior que a fé e a esperança (1 Corintios 13.13),  possa invadir as nossas vidas, e depois, extravasar e impactar as pessoas que fazem parte do nosso mundo.

Por: Pr. Elias Alves Ferreira

Fonte: Sou da Promessa

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