Por onde anda nossa verdadeira identidade?

Identidade pode ser definido como o “conjunto dos caracteres próprios de uma pessoa”¹ ou “consciência que uma pessoa tem de si mesma”². Assim, podemos entender que identidade é aquilo que nós realmente somos e não o que aparentamos ser. Identidade, portanto, é a realidade que define quem cada ser humano é.

Quando se fala de cristãos nós logo pensamos que sua identidade é de um cidadão do reino dos céus, afinal de contas presume-se que todo cristão tem dentro de si o Espírito Santo e que, por isso, vive uma vida diferenciada das demais pessoas. Presume-se que o cristão pratique boas obras, ame ao próximo, sirva aos necessitados, pague mal com bem, conviva harmoniosamente com os diferentes e marginalizados e uma série de outras coisas boas.

Mas a realidade tem demonstrado o contrário: dia após dia vemos cristãos que são péssimos exemplos de educação, boas maneiras e relacionamentos interpessoais. Não raro, a mídia nos caricaturiza como intolerantes e alienados – e por vezes, eles têm razão. Quase sempre nos esquecemos de que, como cristãos, devemos agir como Jesus agia e fazer o que Jesus fazia.

Ao analisar os evangelhos, percebemos que o Mestre atraía para si os pecadores, ao invés de repeli-los; encontramos um Jesus gracioso e compassivo, e não cheio de juízos e julgamentos; vemos um Cristo amigo de publicanos e pecadores (pessoas não muito bem vistas em sua época). Parece que o Jesus que encontramos nos evangelhos está distante dos cristãos de hoje em dia que fecham as portas de seus clubes religiosos onde é proibida a entrada de pessoas imperfeitas e que tem dedos estendidos em sinal de julgamento e acusação.

É necessário resgatar a essência do cristianismo e a verdadeira identidade dos cristãos: Jesus andou fazendo o bem e os cristãos precisam seguir os padrões de seu Mestre. Jesus nos chamou para amar. Amar a Deus sobre todas as coisas e, nesse relacionamento de amor vertical, amar aos próximos como a nós mesmos.

Que tal resgatar a verdadeira identidade cristã a começar por mim e por você, e dessa forma incentivar nossas comunidades locais a serem mais amorosas e prestativas, como Jesus foi?

Topa o desafio? Eu tenho certeza que o Mestre estará conosco!

Fonte: Além Blog

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