Os perigos dos “super pais”

“Que prazer ter filhos sábios. Então, dê alegria a seu pai e sua mãe!” Provérbios 23:24-25 NLT

O seu objetivo como pai ou mãe não deve ser criar filhos perfeitos, mas transmitir a eles a sabedoria necessária para uma vida bem-sucedida. Isso levanta dois desafios: a negligência parental e a obsessão parental.

A segunda predomina entre os pais que ficam obsessivos com seus filhos, não lhes deixando espaço para a recreação, o romance ou o descanso. Essas pessoas provavelmente nem sequer considerariam Madre Teresa qualificada para ser a babá deles!

Os motivos dos pais obsessivos podem ser bons, mas a preocupação deles pode levar a três problemas graves:

(1) Fazer dos filhos o centro da vida, o que não é do melhor interesse deles. Se você faz dos filhos o centro do universo, eles estão se predispondo para um rude despertar quando saírem para o mundo real.

(2) A fadiga emocional e física gera o que é conhecido como “esgotamento parental”.

Assim como uma bateria não pode ser esgotada continuamente, você precisa de tempo para se recarregar fisicamente, emocionalmente e espiritualmente. Quando você não tem isso, você age movido pelos seus nervos e todos os que o cercam sentem os efeitos.

(3) Agir como “super pais” pode ser destrutivo para o casamento, principalmente quando a mãe é aquela que está inclinada nesse sentido. O pai pode passar a se ressentir contra os filhos por tirarem a sua esposa dele, ou ela pode achar que seu marido é egoísta por não se equiparar a ela no seu comprometimento com os filhos. De uma forma ou outra, um abismo é construído entre eles, o que pode eventualmente destruir a família.

A Bíblia diz: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens” (Fp 4:5). A moderação, ou equilíbrio, é a chave para uma vida familiar saudável e feliz.

Fonte: Click Família

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