O profeta sem machado

Em 2 Reis capítulo seis, do versículo um ao sete, está um episódio com princípios interessantes que podem ser aplicados em missões e evangelismo.

Os discípulos dos profetas tomaram uma atitude de construírem um lugar mais amplo. Não podemos conformar com o que temos, e sim, com uma santa inquietação lutar para o crescimento.

Os discípulos ou “Filhos” dos profetas prezavam por uma autoridade superior. Não foram sozinhos e convidaram o profeta Eliseu. O trabalho de conquistar almas depende de uma supervisão ou administração superior. Deve ser feito em conjunto. No ato de abençoar e ser abençoado está a vitória.

Estes homens eram empenhados no propósito. Na beira do Rio Jordão derrubaram muitas árvores. Estas árvores são as vidas que devem ser conquistadas e trazidas para a casa do Senhor, para glorificarem a Supremacia Divina. Assim como árvores não agem sozinhas, é preciso disposição para que sejam torneadas e colocadas no lugar certo. A isto também chamamos integração, onde todos os departamentos da Igreja esforçam-se na edificação das vidas.

Os profetas foram surpreendidos por um acidente. Em meio ao árduo trabalho perderam o machado. Todo o cuidado é pouco. Evangelismo é também enfrentar de frente as hostes das trevas. Ataques espirituais e imprevistos são comuns.

Outra lição desta história é que não dá para derrubar árvores sem machado. O que adianta machado sem cabo ou cabo sem machado? Este machado completo representa os valores espirituais. A ação do Espírito Santo e as verdades bíblicas constituem a ferramenta do nosso trabalho. Com esforço próprio e com a capacidade humana não se realiza a obra do Senhor. Mas atenção: O machado não era deles e sim emprestado. Toda vitória no evangelismo deve ser tributada para a glória do Senhor. Lucas tinha esta visão quando escreveu em Atos 2:47 – “… E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.

Mas para que àquela santa missão não acabasse em frustração O Senhor realizou um milagre através de Eliseu fazendo flutuar o machado. Isto permitiu que terminasse a bom termo aquele propósito.

Como estamos diante do Senhor? Conformados ou inconformados diante do crescimento do evangelho? Trabalhando adequadamente ou somente com o cabo do machado?

Em tempo: Se o machado foi perdido, não desanime, experimente o milagre. Deus precisa de você.

Por: Pr. Elias Alves Ferreira

Fonte: Sou da Promessa

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