O antes e o depois

“E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões.” (Joel 2.28)

Viver na égide do Espírito Santo é o desejo de todo Cristão. Qual Filho de Deus, genuinamente nascido de novo, não gostaria de ter vitória completa sobre a carne (natureza humana caída), sobre os laços que o mundo nos impõe e sobre o arquirrival de Deus? Mas o que ocorre de fato são momentos específicos de êxtase espiritual e fora disso vivemos a nossa humanidade, que, aliás, bem vivida, é também uma bênção Divina. Mas independente de êxtases, de porções dobradas do poder de Deus, é sempre muito bom ter mais da presença do Espírito Santo. E o que fazer para isto? Quais os benefícios do poder deste Ser Maravilhoso?

Diríamos que o caminho para uma experiência mais profunda passa pela conversão e santificação. O texto nos fala de um “depois” e quando olhamos o contexto podemos perceber um ardente desejo do Senhor neste sentido: “Agora, porém”, declara o Senhor, “voltem-se para mim de todo o coração, com jejum, lamento e pranto. Rasguem o coração, e não as vestes. Volte-se para o Senhor, para o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça.” – Joel 2:12-13.

Conversão é mudar de rumo, deixar de caminhar na direção do mal e fazer de Deus o nosso alvo. Santificação é atitude de limpeza espiritual em que a vontade do Senhor recebe prioridade. Ou ainda, é quando nos esquecemos de nós mesmos e declaramos por atitudes, que o Senhor é mais importante que qualquer alimento ou prazer e todo sacrifício da nossa parte, é pequeno demais em vista do que Ele fez por nós na cruz.

Nesta dimensão os benefícios são incontáveis: O Espírito Santo transforma-se em graça superabundante, Ele é “derramado”. Ele rompe todas as limitações humanas e manifesta-se a “toda carne”. Os Filhos de Deus recebem uma ousada impulsão para pregar, testemunhar, “profetizar”. Os anciões, apesar da idade, renovam as esperanças e voltam a “sonhar”. E os jovens, de olhos abertos podem contemplar os propósitos divinos, e passam a ter “visões”. Desta forma, a Igreja de Cristo, prepara-se para “… o grande e terrível dia do SENHOR” – Joel 2:31. Terrível sim para os despreparados, e maravilhoso para os que disseram adeus ao pecado. A efusão do Espírito Santo permite-nos viver um constante tempo de festa, um perene “pentecostes”.

No pouco, apesar do muito que Ele nos oferece.

Por: Pr. Elias Ferreira

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