Duas perguntas intrigantes

“Quem creu em nossa mensagem e a quem foi revelado o braço do Senhor?” (Isaías 53.1)

Toda pergunta tem o propósito de reflexão e resposta. E se as perguntas não estão por acaso na Bíblia, onde Deus quer nos levar com estas duas perguntas?

A primeira pergunta nos apela à crença. Não basta saber é preciso crer. Não basta compreender, filosofar ou teologizar, é preciso assimilar a Palavra de Deus. As Escrituras não bastam estar na mente é preciso que se materializem em ações. A crença que não é vista não passa de teoria. Mas crer no que? Que pregação é essa? O contexto imediato destas perguntas nos fala da pessoa maravilhosa de Jesus. Ele é o Servo Sofredor, que foi totalmente desfigurado na cruz, sem beleza desejável, desprezado, aflito, ferido, traspassado e castigado. Sendo todo esse sofrimento em nosso lugar. Nós, por natureza merecíamos a gravidade da cruz. Mas foi Ele, por decisão da Divindade, que caminharia inocente como um Cordeiro para o Calvário alheio, para oferecer um resgate espiritual para a humanidade. Para ser a “cura” do pecado. O abrigo seguro para o coração mais inquietante. Para transformar o pior miserável num Príncipe dos Céus.

A segunda pergunta investiga as bênçãos de Deus. A “revelação” do braço do SENHOR refere-se à ação de Deus em favor das pessoas. O que mais nos intriga é que as perguntas estão interligadas entre si. Como Deus vai agir se primeiro não houver crença?

Um dos momentos em que estas perguntas se tornaram verdadeiras está em João 12.37-43. Os ensinos de Jesus eram contundentes, os milagres eram visíveis a ainda assim, permaneciam na incredulidade e preferiam não assumir Jesus.

Séculos se passaram e estas perguntas precisam ser individualmente respondidas: “Quem creu em nossa mensagem e a quem foi revelado o braço do Senhor?” Somos os religiosos dos dias de Jesus ou àqueles que venceram pela fé e mesmo em face da morte testemunharam de Cristo e Sua graça? – Apocalipse – 12.11.

Por: Pr. Elias Alves Ferreira

Fonte: Sou da Promessa

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