“Então, designou doze para estarem com ele e os enviar a pregar” Mc 3.14.
Como é nobre acompanhar o nascimento (salvação) e crescimento de alguém em Cristo. Ver temperamentos, caráter, famílias, e destinos transformados. Mortos espiritualmente ressuscitados. Perdidos sendo encontrados. Mendigos famintos agora como príncipes, na mesa do banquete do grande Rei. No entanto, Jesus, nosso mestre maior, nos ensina que é preciso em primeiro lugar a comunhão com Ele e depois a grandiosa missão de transmitir a salvação. Primeiro Ele, depois para Ele.
“Estar com ele” é o passo inicial. Mas esse “estar” significa renúncia de nós mesmos e um rompimento total com o pecado e as trevas. Ele é exclusivo e exige exclusividade da nossa parte. “Estar com Ele” exprime também relacionamento pessoal com Cristo, em que podemos aprender essencialmente dEle os valores do Reino Eterno. Oração, adoração e leitura bíblica são formas especiais de comunhão e aprendizado com Jesus. Nada existe sem Ele. Cristo é a razão de tudo. A história, o tempo e a vida originam-se e concluem-se nEle (Jo 1.1-4, Cl 1.13-20).
É preciso amar incondicionalmente, ir, não se envergonhar do Evangelho, ser ousado… “salvai-os, arrebatando-os do fogo…” – Jd 23. Isto é o cumprimento da sublime missão, do envio de Cristo.
Você precisa ir, romper todas as fronteiras humanas e espirituais e colaborar na tarefa da grande comissão que consiste em fazer discípulos de todas as nações – Mt 28.18-20. Porém, antes, você precisa “estar com Cristo”. Da mesma forma que Maria, que um dia assentou-se demoradamente aos Seus pés escolhendo a melhor e imperdível parte – Lc 10. 38-42. Também deve ser parecido com Pedro e João, iletrados, mas que foram tremendamente reconhecidos como homens que “…haviam estado com Jesus” – At 4.13.
Esteja mais com Cristo. E depois, avance mais para Cristo. Este é o equilíbrio, o grande desafio do discipulado.
Por: Pr. Elias Ferreira
Fonte: Sou da Promessa
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