Crianças que esperam por você!

Crianças com síndrome de Down

Quando nasce uma criança portando um problema qualquer, por menor que seja, causa impacto e frustação com maior ou menor intensidade, dependendo do grau de deficiência apresentada. É uma reação natural, pois se espera que todas as crianças nasçam em perfeitas condições físicas e psicológicas.

No passado, crianças que nasciam assim era segregadas, discriminadas, rejeitadas e tinham pouca atenção. Porém, no decorrer do tempo, a ciência avançou em todas as áreas detectando as causas do problema, produzindo instrumentos de uso, aperfeiçoando técnicas de tratamento, descobrindo alternativas e remédios para curas de doenças, reorientando pais e professores no convívio com crianças que portam alguma deficiência. Tais descobertas tiram o véu da ignorância, derrubam o muro da segregação, rompem o sentimento de rejeição, trazem maior conforto às crianças e familiares, satisfação e alegria aos profissionais e esperança para todos.

É o caso dos que nascem portando um problema conhecido por Síndrome de Down. O nome é uma homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. Mas, foi o professor Jérôme Lejeune que em 1958 descobriu a causa genética: uma cópia extra do cromossomo 21. (fonte Wikipédia). O normal é ter 46 células, que vêm em 23 pares. Entretanto, os portadores desta síndrome têm 47 cromossomos – têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas.

“Em 95% dos casos, este acidente genético ocorre no momento da concepção. Com o avanço da idade materna, existe uma maior probabilidade de gestar um bebê com alterações cromossômicas como a Síndrome de Down, principalmente acima dos 35 anos de idade. No entanto, mulheres com menos de 35 anos, também podem conceber uma criança assim. A proporção é de 01 para cada 1000 nascimentos. Crianças com síndrome de Down têm algumas deficiências intelectuais e características físicas específicas. Olhos amendoados, devido às pregas nas pálpebras que, em geral, são menores em tamanho. As mãos apresentam uma única prega na palma, em vez de duas. Os membros são mais curtos, o tônus muscular é mais fraco a língua protusa, maior do que o normal”. (www.minhavida.com.br).

O conhecido Dr. Drauzio Varella recomenda: “a estimulação precoce desde o nascimento é a forma mais eficaz de promover o desenvolvimento dos potenciais da criança com síndrome de Down. Empenhe-se nessa tarefa, mas procure levar a vida normalmente. Como todas as outras, essa criança precisa fundamentalmente de carinho, alimentação adequada, cuidados com a saúde e um ambiente acolhedor. O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas potencialidades, respeitando os limites que a síndrome impõe, a interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é frequentar escolas especializadas que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento. O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais de saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.” (drauziovarella.com.br)

“Há um esforço extraordinário da sociedade em geral em favor da criança com esta síndrome, com o objetivo de lhe dar melhor conforto que se limita apenas à esta vida. A igreja deve cuidar do seu estado espiritual, seu relacionamento com Deus, seus temores, seus anseios e seu futuro eterno.”

Segundo IBGE, há no Brasil cerca de 300 mil indivíduos, entre crianças, adolescentes e adultos portadores da síndrome. E o país tem sido elogiado pelo aumento das crianças com essa síndrome matriculadas nas escolas normais. Em 2006, a organização Síndrome de Down Internacional instituiu o dia 21 de Março, uma alusão ao fato de haver três cromossomos 21, como o Dia Internacional da Síndrome de Down. (asidbrasil.org.br / planetaeducacao.com.br).

A ciência tem comprovado que, em geral, a criança com Síndrome de Down pode fazer a maioria das coisas como qualquer criança. Se ela pode desenvolver-se intelectual e socialmente, e de fato todos são testemunhas disso, então, é evidente que ela também é perfeitamente capaz de tomar decisões no aspecto espiritual no que diz respeito ao seu relacionamento com Deus. A Palavra de Deus diz: “Até a criança mostra o que é pelas suas ações; o seu procedimento revelará se é pura e justa”. (Provérbios 20.11). Isto significa que ela tem sensibilidade e consciência moral para julgar e escolher; e tem vontade própria para decidir o que fazer. Por isso, ela pode reconhecer diante de Deus se o que ela está fazendo O agrada ou não.

Quando ela nasceu não tinha consciência de que portava a Síndrome de Down. Ela precisa da ajuda para crescer em seu desenvolvimento físico, intelectual e social. Assim, também, ela não tem consciência de que espiritualmente é portadora de um mal sem comparação; que nasceu com a natureza decaída e corrompida pelo pecado que a separa de Deus. Portanto, ela também precisa de ajuda para conhecer o único remédio eficaz, capaz de curar este mal para sempre – o sangue de Jesus derramado na cruz em seu lugar para livrá-la do castigo de ficar separada de Deus para sempre.

A criança com Síndrome de Down precisa saber a boa notícia de que para o mal do pecado, que a separa de Deus, há cura e que está disponível porque Jesus, o perfeito Filho de Deus, não ficou preso na sepultura. Ele voltou a viver. Venceu a morte para sempre. Hoje está no céu e quer dar-lhe a vida eterna para que, quando Ele voltar, para viver com Ele no Céu por toda a eternidade, com um corpo perfeito e glorificado, sem nenhum problema. Há materiais visualizados, cartão evangelístico, folhetos, histórias bíblicas, Cd’s que são ferramentas de grande valor na comunicação destas verdades. Adquira na loja virtual da APEC (www.apeconline.com.br).

Nota-se que há um esforço extraordinário da sociedade em geral em favor da criança com esta síndrome, com o objetivo de lhe dar melhor conforto que se limita apenas à esta vida. Mas, há alguma preocupação e esforço por parte da igreja em relação ao estado espiritual, seu relacionamento com Deus, seus temores, seus anseios e seu futuro eterno?

Lembre-se de suplicar por suas almas e de contar-lhes a mais linda das histórias, a história de Jesus.  As crianças com Síndrome de Down são CRIANÇAS QUE ESPERAM POR VOCÊ! Você vai fazer isto?

Fonte: Revista O Evangelista de Crianças – Edição 238 – Página 31 e 32

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