Eu sei que é loucura, mas eu gostaria que viajar no tempo estivesse prontamente disponível ao público. Por quê? Porque eu tenho algumas coisas que eu realmente gostaria de dizer à versão mais jovem de mim mesmo. Primeiro, eu diria a mim mesmo para não surtar enquanto assistia os Steelers na semifinal de 1972 do campeonato nacional de futebol americano, porque Franco Harris, o cara que liderou um “exército italiano”, realizaria a “Recepção Imaculada” a 30 segundos do fim do jogo. Eu também diria a mim mesmo que computadores não são uma “modinha” passageira, e aí mencionaria que também seria sábio investir numa companhiazinha chamada “Google”. Ah, e eu também diria a mim mesmo para comer menos pizza e mais salada. Na verdade, eu provavelmente não diria isso.
Mas eu amaria dizer ao meu eu mais jovem algumas coisas sobre o ministério pastoral. Eu tenho feito esse negócio de ministério pastoral por um longo tempo agora, por mais de 28 anos. Através das décadas, eu aprendi algumas coisas que eu gostaria de ter sabido como um pastor calouro.
Pastorear é primeiramente sobre pessoas
Eu era um tipo de pessoa impaciente, controlável e ambiciosa, que não tinha necessariamente tempo para as pessoas e os problemas delas. Era fácil pensar em pastoreio mais em termos de liderança, programas e pregação, em vez de estar envolvido com pessoas. Mas a realidade é: pastoreio é sobre estar intimamente envolvido na vida das pessoas – ser um pastor de suas almas! Pedro disse: “pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós…” (1Pedro 5:2). Paulo disse: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com seu próprio sangue” (Atos 20:28).
Para ser um pastor fiel, você precisa cuidar das ovelhas.
Eu perdi isso no começo. Eu lembro quando um membro deixou uma sessão de aconselhamento comigo se sentindo mais gerenciado do que pastoreado. O feedback dele me tutoreou. Ele veio procurando um pastor que cuidasse dele, o que ele conseguiu foi um mecânico de almas procurando fazer um conserto.
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Martyn Lloyd-Jones acertou na mosca quando ele disse: “amar pregar é uma coisa, mas amar as pessoas para quem você prega é outra bem diferente”. Se eu pudesse tomar um café com o meu eu mais jovem, eu lhe diria sobre o que significa “amar as pessoas para quem você prega”.
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